Ao longo da vida, construímos diferentes tipos de relacionamentos. Embora as relações amorosas sejam as mais lembradas, existem relacionamentos profissionais, familiares e as amizades. Em cada um deles, diversas emoções podem surgir e a forma como se lida com elas diz muito sobre o quão saudável pode ser a relação. Nesse caso, a inteligência emocional para relacionamentos é uma aliada.

Afinal, saber enfrentar as emoções que surgem no dia a dia é fundamental para a saúde mental. É importante que todo indivíduo tenha consciência sobre os impactos que os sentimentos podem causar. Aliás, em cada pessoa, as reverberações podem ser diferentes. Saber como gerir os impactos causados pelas emoções auxilia na compreensão das situações vividas. E, dessa forma, é possível minimizar danos e controlar sofrimentos desestabilizadores.

O que é inteligência emocional?

Essa é uma capacidade que auxilia os indivíduos a identificar suas emoções e, assim, lidar melhor com os sentimentos que surgem no dia a dia. Em geral, a inteligência emocional é fundamental para que as pessoas consigam enfrentar os desafios da rotina.

Ao conhecer as emoções, que podem ser boas, como a alegria, a confiança e a compaixão, ou ruins, como desespero, raiva, tristeza e medo, é possível controlar as reações que elas despertam. Ou seja, muitas destas manifestações geram alterações comportamentais e até mesmo de saúde, como dor de cabeça, rubor na face, sudorese e coração acelerado.

Então, a inteligência emocional pode ser vista como uma forma de gerenciar as emoções a partir de técnicas que favorecem o reconhecimento e o processamento de cada sensação. Ao trabalhar o autoconhecimento, é possível descobrir os gatilhos que motivam uma situação de estresse. Por consequência, o indivíduo pode tanto evitar a situação, quanto se preparar para enfrentá-la com serenidade.

Nesse sentido, técnicas de respiração, meditação e relaxamento são grandes aliadas. Por fim, a pessoa é capaz de evitar comportamentos impulsivos e lidar com clareza frente aos obstáculos diários. Um dos escritores mais reconhecidos na área, Daniel Goleman, psicólogo e autor do livro Inteligência Emocional, de 1996, reconhece cinco pilares da inteligência emocional. São eles:

Autoconsciência: capacidade de reconhecer as emoções sentidas

Autogerenciamento: habilidade de lidar com as emoções de forma controlada

Automotivação: conseguir manter um olhar positivo acerca dos objetivos de vida, impedindo que obstáculos sejam desmotivadores

Empatia: para além das próprias emoções, a habilidade de reconhecer as emoções do próximo

Sociabilidade: capacidade de entender as emoções e, assim, construir relacionamentos afetivos a partir de uma comunicação adequada

Como a inteligência emocional beneficia os relacionamentos?

Como visto acima, ter consciência sobre as emoções é fundamental para a construção dos relacionamentos. Dessa forma, a inteligência emocional é uma capacidade que auxilia nas relações saudáveis. Compreender o que se sente e identificar situações que despertam sensações negativas é uma habilidade essencial em todas as relações.

Nos relacionamentos afetivos, sejam eles de amizade ou amorosos, identificar as emoções auxilia na tomada de decisões. Ao praticar a introspecção, por exemplo, o indivíduo é capaz de sentir a emoção, avaliá-la e, somente então, lidar com a situação. Isso evita comportamentos impulsivos e auxilia na construção de relações saudáveis, duradouras e harmônicas.

Nesse sentido, a boa notícia para aqueles que não se sentem à vontade com suas emoções e desejam gerenciá-las, é que a inteligência emocional pode ser construída ao longo da vida. Suas habilidades podem ser treinadas, favorecendo os relacionamentos em diferentes âmbitos.

Com o Método C3N, você aprende a desenvolver a sua inteligência emocional de maneira eficiente e objetiva. Como sabemos, o autoconhecimento é essencial para o sucesso das relações. E com as ferramentas certas, é possível estimular as habilidades pessoais e assumir o controle da sua própria vida.

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